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Exist​ê​ncia

by Versado Nas Artes

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1.
Existência 09:17
Ei, ei, quem é você? Ei, hei de saber Quem é você Hei de saber Labirintos, espelhos Castelos de cartas Figuras disformes Mentiras exatas Mergulhado no mal Nem com toda a dor Não se pode aguentar Sequer respirar Me levará à loucura Todos os homens Bestializados, violentados e torturados Onde estará a esperança? Correr, e não chegar a lugar nenhum Viver, dormir e acordar sem ter motivo algum Sofrer, e inventar a dor do homem comum Perder, a partida em um jogo de um a um E crer, que é assim que tudo deve ficar Jurar, pelo que tem, sem ter valor para cunhar O vil, metal que o barqueiro receberá Abrir os olhos, ainda há tempo para acordar Na penumbra surgi Escravo de mim Na ira ardente Nativa em meu mal Forasteiro do fim Sem saber eu fugi De soslaio à sombra Origem do Caos Quem é você?
2.
Vida 04:33
A vida passa lentamente Passa que você nem sente Quanto mais Eu vou pra frente Na minha mente Volto atrás Eu não vou viver Do jeito que você acha Acha que tem que ser O passado e o futuro Por cima de um muro Vivo num cais A neura presente Ali na frente Sofro demais Eu não vou viver Do jeito que você acha Acha que tem que ser
3.
Fala 04:42
Fala! Então fala agora Não espera a aurora Que o sonho apavora Fala! Não deixa ir embora Amanhã inda demora E sequer aconteceu Fala! A ideia que assola Já que ninguém revoga O julgamento que deu Fala! Só temos essa hora Sabe lá se outrora A vida feneceu Fala! Não deixa pra outra hora E nem deixa o de fora Dar jeito no que é teu Fala! Fala logo, “vombora” Corre, grita e chora Que o agora morreu Fala! A vida não demora Mas o tempo devora Outro dia nasceu Fala! Expira, põe pra fora Vai saber se amanhã O coração não bateu Fala! O teu tempo é o agora O ontem é história E nunca te pertenceu Fala… A vida reclusa A sorte malograda Virou a desculpa Pra escolher a rua errada Calou a boca Quando deveria ter dito Deixou a culpa Para a ausência de sentido Toma conta agora Daquilo que é teu Tua vida, tua alma, tua calma Se não cuidar, é certo Lamentará mais vezes Pelo tempo que perdeu Fala! Mas fala na cara Se a chance é rara Não deixa passar Covarde! Você é um covarde Uma besta errante Não quer me encarar Falo! Agora eu te respondo E eu vou de encontro Sei, não vai aguentar Puta! Você é uma puta! Uma filha da puta! Nunca quer me escutar Louca! Você é uma louca! Cala logo essa boca! Agora deixa eu falar Pasta Já que é uma vaca Que só anda e caga E só quer ruminar Cuspindo Essas suas besteiras Esse bando de asneiras Não vou mais aguentar Basta Dessa vida sem graça Não importa o que eu faça Você quer reclamar Cala Então cala agora Não estou vendo a hora De você se calar Cala…
4.
Fuga 05:38
A mentira Que domina Assassina Nos doutrina Tinha bem pouco para levar Quase sem ter o que carregar Sobrou a alma para guardar De todo o mal que pode nos assombrar A mentira Que domina Assassina Nos doutrina Já não sabia em quem confiar E sem ter mais no que acreditar Sem esperança e um lar pra voltar Deixou pra trás o que podem lhe roubar Ele não dá mais a mínima Ele trouxe Tudo o que era seu Tomou pra si a sua vida Transforma o velho No que o novo deu Achou Que era maior o seu mundo Foi mudando o rumo Fora do campo de visão Viu Que era ramo podado Só mais um pau mandado Que só cresce com permissão Faz o teu caminho Aprende a andar sozinho Foge desse ninho Que sempre foi a prisão Ele não dá mais a mínima Ele trouxe Tudo o que era seu Tomou pra si a sua vida Transforma o velho No que o novo deu
5.
Paralisia 11:41
Tudo aconteceu num dia A lembrança das horas Não correspondia Lapsos do tempo A memória traía Só sei que bebia De garrafas vazias Paralisia Que consumia A ânsia Que nos abrevia Paralisia Que consumia A ânsia Que nos a… A ânsia Que nos a… A ânsia Que nos abrevia Cinzas de cigarros inteiros Envergadas sobre os meus dedos Dias sem dormir a fio Embriagado pelos desafios Esgano os gemidos De um delírio sombrio Paralisia Que consumia A ânsia Que nos abrevia Paralisia Que consumia A ânsia Que nos a… A ânsia Que nos a… A ânsia Que nos abrevia Veias esgarçadas Buracos Espalhados por todos os lados Passar a noite Suando frio Spasmus mortis Calafrios Escuma a saliva E a pupila se abria Paralisia Que consumia A ânsia Que nos abrevia Paralisia Que consumia A ânsia Que nos a… A ânsia Que nos a… A ânsia Que nos abrevia Louco Até esse momento Turvos O espaço e o tempo Já não era o dono da história E o sofrer permeava a memória Louco… Turvos… O espaço e o tempo Já não era o dono…
6.
Calma 03:29
Mal Me lembro desse caos Notícias no jornal Rumores do amanhã Eu vou me esconder Ah, eu vou me esconder Já Não sei o que esperar Só quero me acalmar E ver acontecer Eu vou me esconder Ah, eu vou me esconder Vai, Vai encontrar, vai O que te atrai Que faz do teu lar Um lugar que apraz Paz, Que excede o entender Sem razão de ser Sem explicação Pela pureza Vai, Vai encontrar, vai O que te atrai Que faz do teu lar Um lugar que apraz A paz…
7.
Autópsia 06:17
A vida é a busca Da realização A morte é a cura Pra essa ilusão Se você se importa Se isso te conforta Não dê meia volta não Refém dessa loucura Mundana frustação Nessa versão oculta De dor e aflição O banal que corta A moral suporta Não desista agora então Tua sina é a luta Teu preço um dobrão E nessa vil conduta Se perde a razão A razão da vida O suor na lida Todos esses sonhos vãos Não me dê as costas não… O que você acha que te faz tão importante? Faz valer a tua vida muito mais do que a dos outros Por que você insiste em estar tão preocupado em estar ajustado ao que é dito pelo Estado? Venderam a alma do homem Comeram a alma do homem Estilhaçaram a alma do homem Onde está o homem? A doença social é degenerativa E se propaga a cada dia nessa tua voz passiva E a certeza quem tem de que tá tudo ligado? Se nessa puta vida ‘cês não tão nem acordados! Venderam a alma do homem Comeram a alma do homem Estilhaçaram a alma do homem Onde está o homem? Chove de baixo pra cima Nem tudo que voa ficará de pé Muito menos hoje As coisas imutáveis continuarão por lá Mas o sangue cobrirá O sangue cobrirá O sangue cobrirá Cobrirá… Chove de baixo pra cima Nem tudo que voa ficará de pé Muito menos hoje As coisas imutáveis continuarão por lá Mas o sangue cobrirá O sangue cobrirá O sangue cobrirá Cobrirá…
8.
Feche A porta Não deixe Entrar A chuva, O frio, E o ar Tudo então mudará Pode até me encontrar Eu sei onde eu vou estar Eu vou estar lá Chore Agora Não deixe Passar O medo E a angústia No olhar Tudo então mudará Pode até me encontrar Eu sei onde eu vou estar Eu vou estar lá Em qualquer lugar Se a saudade Bater em você Esteja certa Do que eu disse A minha lembrança Ficará Presente Para sempre Por todo lugar Se a saudade Bater em você Esteja certa Do que eu disse A minha lembrança Ficará Presente Para sempre Não chore quando Ficar triste Só lembre que A vida existe Aqui… Aqui… Aqui...

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A obra narra a história da vida de um homem, sob o ponto de vista do personagem narrador. Imerso nos conflitos do homem comum, ele nos traz a epítome de sua existência.

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released January 29, 2018

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Versado Nas Artes Rio De Janeiro, Brazil

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